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Vereador Ricardo Menezes comenta demora na finalização do processo de licitação para serviços de coleta de lixo
Joaçaba

Vereador questiona demora na licitação para serviços de coleta de lixo em Joaçaba

Entenda a situação da coleta de lixo em Joaçaba. Atrasos na licitação gera questionamentos na Câmara municipal.

Éder Luiz

Éder Luiz

Vereador Ricardo Menezes comenta demora na finalização do processo de licitação para serviços de coleta de lixo

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Ricardo Menezes (PL), voltou a comentar a demora para que a prefeitura de Joaçaba conclua o processo de licitação para contratação de empresa para serviços de coleta de resíduos sólidos e limpeza urbana. O processo foi iniciado em 28/02/2025 e segundo ele, a situação é preocupante e revela falhas da gestão municipal.

“O contrato atual, já na modalidade emergencial, tinha validade prevista até outubro de 2025, e já foi prorrogado recentemente até março de 2026. Essa falta de planejamento reforça a insistência do município em manter o modelo de concessão patrocinada”, destacou o vereador.

Ele lembrou que, no dia 29 de setembro, o Tribunal de Contas, por meio do Ministério Público de Contas, emitiu parecer recomendando a revogação da licitação referente ao serviço. “Mesmo diante desse posicionamento, o município solicitou, em 1º de outubro, a prorrogação de prazo para apresentação de novos documentos. O relator, ao analisar o pedido, afirmou não compreender a justificativa, já que, todos os elementos do processo apontam para a necessidade de anulação. Ainda assim, o prazo foi estendido até novembro, uma forma de apenas adiar o problema, sem apresentar soluções concretas”, criticou ele.

O vereador ressaltou que o edital, além de conter vícios, prevê um contrato de 30 anos, com custo estimado em R$ 462 milhões para os contribuintes de Joaçaba. “É um valor expressivo, que compromete o futuro do município. Precisamos discutir medidas jurídicas cabíveis para tentar reverter essa situação e buscar uma solução justa e eficiente, pois quem paga a conta é o cidadão”, afirmou.

Ele também mencionou o Termo Aditivo nº 3, que aumentou o número de contêineres na cidade. “Essa medida não resolve o problema. Continuamos sem coleta seletiva na cidade alta. Por que essa diferença entre os bairros? O município precisa realizar uma licitação viável, transparente e eficiente. Já se passaram mais de dois anos, desde os estudos iniciais, insistindo no mesmo erro”, concluiu.

Assessoria de Imprensa


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